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Três segredos que você precisa saber ANTES de começar a investir!

Carol Stange por aqui para te ajudar com as suas finanças e hoje quero falar com todos aqueles que querem começar a investir. Sem dúvidas, investir é um dos passos mais importantes na nossa vida financeira, mas existem alguns segredos para que seus esforços realmente sejam produtivos. Vou explicar melhor:

 

  • Investir sem conhecer seus números não será efetivo

Eu sei, você vai dizer: “lá vem a Carol com essa coisa de anotar os gastos!”, mas olha só: quando não sabemos, com precisão, quanto ganhamos, quanto gastamos e para onde vai nosso dinheiro, vivemos no “achismo”. E nossa vida financeira não deveria funcionar nesse modus operandi, certo? Acredite: não conheço uma pessoa que não se surpreenda com seus gastos quando começa a anotá-los.

 

Mas há um outro segredo relacionado aos seus números que você precisa saber: a relevância dos seus aportes. Quando não se tem domínio sobre os gastos, as aplicações certamente serão de valores abaixo do que poderiam ser e com isso, a sua rentabilidade também será baixa. Quero dizer com isso que, investir valores baixinhos não vai levar você adiante (pelo menos não na rapidez desejada). A melhor estratégia para essa

situação é se pagar primeiro, ou seja, ao receber sua remuneração, primeiro destine a parte referente aos investimentos e depois, viva com o que sobrar. Percebe como “esperar sobrar para investir”, (se é que sobra), é querer chegar ao destino dirigindo com o freio de mão puxado?



 

  • Investir pagando altos juros de dívidas não costuma ser produtivo

A “porta de entrada” p

ara o mundo dos investimentos se chama Renda Fixa. Os investimentos que compõem a Renda Fixa são caracterizados por terem baixo risco e, por consequência, a rentabilidade desses produtos não costuma ser necessariamente, agressiva. Não acredito que investir para receber baixos juros seja a melhor opção quando se tem altos juros das dívidas para pagar.

 

A melhor solução para quem quer investir quando se tem dívidas, é negociá-las, idealmente pedindo abatimento dos juros e pagando de forma parcelada o montante total ou conseguindo um desconto significativo para quitação à vista.

 

  • Investir por investir não costuma ser o suficiente para manter sua motivação

Investir para quê? Qual o sentido de abrir mão do consumo imediato para simplesmente, “investir”? É preciso definir um motivo que nos impulsione a poupar. Sem essa mola propulsora, a motivação não dura por muito tempo. 

 

Primeiro nomeamos nossos sonhos (definimos o que queremos), depois o precificamos (transformando-o em um objetivo específico com valor definido) e por fim, criamos metas para atingirmos esse objetivo definido (quanto por mês será preciso, e por quanto tempo, para realizá-lo?).

 

O início da sua vida de investidor será certamente mais assertivo, rentável e rápido se você se preparar antes. Investir quando sobra, pagando altos juros de dívidas e ainda, sem um bom motivo que justifique o esforço todo, será tão produtivo quanto enxugar gelo. Pense nisso e conte sempre comigo para ajudar você na sua vida financeira!

 

Um beijo e vejo você no próximo conteúdo educativo sobre finanças pessoais e investimentos. Até mais!


CAROL STANGE

Carol Stange é Educadora Financeira, especializada em Finanças Pessoais e Desenvolvimento de Pequenos Negócios. Acompanhe mais em https://carolstange.com.br/

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