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Fique atento, tristeza não é depressão!

“A maioria dos usuários de antidepressivos, hoje em dia, fazem uso desses medicamentos sem necessidade..."

Provavelmente você conhece pelo menos uma pessoa que declara ter depressão, até mesmo quando não houve um parecer clínico de um profissional. A palavra “depressão” já é bem popularizada, mas a falta de informação acaba banalizando o real significado da doença.

Aline Carvalho Monteiro, psicóloga da Doctoralia, alerta para o problema da alta quantidade de diagnósticos errados. “A maioria dos usuários de antidepressivos, hoje em dia, fazem uso desses medicamentos sem necessidade. A tolerância ao sentimento de tristeza e frustração está cada vez mais baixa, na sociedade contemporânea, que passou a buscar por um diagnóstico do sentimento e, consequentemente, de uma medicação que amorteça o sofrimento”.

A psicóloga destaca algumas das principais características da patologia e do sentimento, o primeiro passo para a pessoa identificar em qual condição ela pode se encaixar.

Tristeza

Depressão

Para identificar os primeiros sinais da depressão, é importante que a pessoa seja honesta consigo e aceite a possibilidade de contar com ajuda profissional. “Quanto mais cedo o paciente perceber que pode estar sofrendo de depressão e procurar ajuda, mais facilmente irá reagir positivamente ao tratamento”, ressalta Aline.

“O que acontece, é que muitas pessoas resistem em aceitar que podem estar doentes e relutam em procurar um psicoterapeuta, acreditando que resolverão seus conflitos sozinhos, e nem sempre isso é possível”, complementa.

De acordo com a especialista, a avaliação leva em consideração os fatores genéticos que podem predispor a pessoa à depressão, bem como aspectos neurológicos. “É fundamental a investigação da presença da doença em familiares, sendo que também está relacionada à disfunção de algumas substâncias químicas do cérebro, como o neurotransmissor chamado serotonina”.

Tratando a depressão

Após a avaliação do psicólogo, o tratamento varia conforme o nível da doença, que pode ser leve, moderada ou profunda. Aline esclarece que “dependendo da gravidade, o tratamento deverá ser multidisciplinar, ou seja, medicamentoso, realizado por um psiquiatra, e psicodinâmico/comportamental através da psicoterapia, que deverá ser realizada por um psicólogo”.

“Em um processo de psicoterapia faz-se necessário identificar a qualidade do diálogo interno do paciente, que muitas vezes, é  improdutivo , cíclico  e disfuncional”, explica a psicóloga. “A atividade física também é fortemente recomendada como um dos tratamentos para a depressão”.

A Doctoralia conta com diversos especialistas no Brasil, como psicólogos (mais de 26 mil profissionais) e psiquiatras (mais de 6 mil profissionais), que podem ser consultados no www.doctoralia.com.br.

 

 

Sobre Doctoralia

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