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Redução de salário? E agora?

Veio de surpresa: pandemia, quarentena, crise. A verdade é que muita gente está aceitando sofrer uma redução de salário para não ter encarar uma demissão e, diante de próximos meses tão incertos, o que é preciso fazer para se adequar a esse novo cenário?

Segue um pequeno guia para ajudar quem teve redução de salário:

 

1 – Vai ter que mapear

Não tem como fugir; agora é sentar e começar a construir seu planejamento. Coloque em um papel todas as suas despesas e classifique-as como fixas ou variáveis. De quanto você precisa por mês, para que todos os seus compromissos sejam pagos? Há receita suficiente ou é preciso de mais recursos? Caso positivo, de quanto estamos falando?

2 – Projeções deverão ser feitas

Projeções nessa fase são essenciais: você precisa saber o valor total de despesas que você terá para os próximos meses. Com quanto você “já entra devendo no mês”? Quantas parcelas ainda tem para pagar daquele financiamento? Projete também os ganhos como décimo terceiro, férias e bônus.

3 – A hora do ajuste de contas

Só controlamos o que conhecemos. Agora, com os números em mãos, faça os ajustes necessários: reduza, reveja e corte sem dó o que não fizer sentido para o seu momento de vida atual ou mesmo que você consiga viver bem sem esse produto/serviço por um tempo. Nenhuma crise (ou bonança) dura eternamente – alguns cortes podem ser temporários.

4 – Pense bem antes de fazer um empréstimo

Saiba quanto você precisa antes de pedir qualquer tipo de crédito – essa simples medida evita que você pegue mais dinheiro do que realmente precisa, diminuindo juros que você paga ao longo do contrato. Além disso, é preciso uma boa pesquisa; as empresas e instituições financeiras apresentam taxas e condições muito diferentes de uma para a outra e cada real nesse momento, vale muito.

5 – Se há Reserva de Emergência, chegou a hora de usar

Ter segurança financeira para os próximos meses não significa que as 3 primeiras orientações devem ser ignoradas – ao contrário. Não acredito que o mundo voltará “ao normal” quando tudo isso passar; acredito, sim, em uma “nova normalidade”. O consumo não será mais como antes, a disposição do consumidor para pagar por alguns itens sofrerá alterações. Gastos e prioridades serão repensados e alterados. Use sua reserva de emergência com sabedoria.


CAROL STANGE

Carol Stange é Educadora Financeira, especializada em Finanças Pessoais e Desenvolvimento de Pequenos Negócios. Acompanhe mais em https://carolstange.com.br/

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