Adriana ValeColunistasSlider

Educando o consumidor para vender mais

Porque o “cold call” não funciona mais e como explorar o “social selling”

O consumidor nunca teve tanto poder nas mãos como nos dias de hoje. Literalmente. Não canso de lembrar às pessoas que com os “hand held devices” ou seja, celulares, tablets e notebooks e obviamente com o advento da internet, nunca tivemos acesso à tanta informação para decidir uma compra pelo que mais nos convém: menor preço, entrega mais rápida, etc. Pense que quando você precisa comprar um eletrodoméstico, por exemplo, pode entrar na loja física levando o concorrente na palma da mão e tomar a decisão in loco sem que o dono da loja sequer saiba. Esse é o cenário em que vivemos atualmente. E vai “piorar”. Porque hoje em dia, com a criação do omnichannel, o online e offline interagem cada vez mais e permitem que o cliente tenha facilidade de escolher o que e como quer, de acordo com sua conveniência. Mas, porque estamos falando de como o cliente compra?

A decisão do consumidor por esse ou aquele produto e/ou essa ou aquela marca fica à mercê de uma linha tênue de decisão porque primeiro existe infelizmente uma (ainda) enorme tendência à “commoditização” no mercado e segundo, porque o valor agregado aos produtos e serviços também precisa de muita criatividade aplicada, para que faça uma grande diferença na vida desse consumidor. E essa decisão de compra e o caminho para a fidelização dessa pessoa depende de como a empresa vai se relacionar com ele. Pois é. Não basta mais tratar o cliente como mais um. Tem que tratá-lo como pessoa, indivíduo, conjunto de gostos, estilo, etc. Na era do “cold call” se explorava os atributos dos produtos e se encantava o consumidor com os diferenciais embutidos na proposta de valor. Mas nos dias de hoje, o cliente que tomar a decisão com base em conhecimento. E para isso, ele tem que ser educado. Quando esse cliente entende o produto ou serviço e deseja-o, ele mesmo vêm ao encontro e o atrito da venda diminui significativamente.

No social selling o que importa é: educar o consumidor, engajá-lo no propósito do seu negócio e sua rede de contatos. Conforme citado acima, se ele conhece os atributos do seu produto, ele consome de forma orgânica e também se torna um influenciador da sua marca, o que demonstra que está engajado. E sua rede de contatos representa valor para a sua marca, pois a máxima “diga-me com quem andas e direi quem tu és” ainda está valendo.

Estamos vivenciando a era da informação, do conhecimento e da hiperpersonalização. Não queremos mais ser mais um cliente na carteira que vai comprar cegamente, acreditando apenas na palavra de um vendedor que só quer tirar pedido para bater metas. O desafio hoje é muito maior – e muito melhor! O cliente mais do que nunca não compra o que você vende mas por que você vende. As novas gerações já têm outras ambições e as gerações que estão envelhecendo já precisam de modelos mais ágeis. A vida hoje requer mais leveza e as empresas precisam entender isso. Temos que oferecer experiência acima de tudo. Bem vindo à era do social selling!

Saiba mais sobre Adriana Vale clicando aqui.


Adriana Vale, mentora de negóciosmestre em Gestão de Negócios, profissional com 21 anos de mercado, empresária, professora de pós graduação, mentora e avaliadora de várias bancas consagradas no mercado; trabalha com projetos de viabilidade e posicionamento de negócios e criou um programa de gestão de negócios eficiente.

 

Relacionados

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fechar
Fechar