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Empático, apático ou simpático?

Para criar conexão com o público, obviamente como em todas as relações, você tem que inspirar confiança.

 

Adriana Vale, mentora de negóciosmestre em Gestão de Negócios, profissional com 21 anos de mercado, empresária, professora de pós graduação, mentora e avaliadora de várias bancas consagradas no mercado; trabalha com projetos de viabilidade e posicionamento de negócios e criou um programa de gestão de negócios eficiente.

Como você se relaciona com o mercado consumidor? Você está antenado com o que as pessoas estão buscando ou você está apenas fazendo ofertas de forma desenfreada ao mercado?

Para o mercado faz diferença se você está sendo empático, apático ou simpático? Claro que sim! Primeiro de tudo, vamos entender cada um desses conceitos. Empático é aquele que se coloca no lugar; que entende o que o outro está passando. Apático é quem não se sensibiliza e simpático é aquele que tem uma reação agradável, aprazível. Bem, uma vez entendido cada conceito, podemos analisar como a sua reação ao consumidor faz toda a diferença na hora de cativá-lo.

Para criar conexão com o público, obviamente como em todas as relações, você tem que inspirar confiança. E para que isso aconteça, no mínimo você tem que demonstrar simpatia. Quantos de nós não entramos em um estabelecimento de varejo e sentimos que os vendedores estão sendo “simpáticos”, muitas vezes apenas sendo educados. Essa simpatia como primeiro ponto de contato nos deixa à vontade e nos faz querer permanecer no local e analisar as mercadorias. Isso se aplica tanto para a venda de produto quanto de serviços. Se fosse uma agência de viagens, muito provavelmente seria da mesma forma.

Mas quando você demonstra apatia, as pessoas não se conectam, não sentem confiança e mesmo que estejam interessadas em adquirir seu produto ou serviço, muito provalemente não o farão. E irão buscar o concorrente ao lado. E assim, não adianta a sua oferta ser a mais incrível da galáxia, porque as pessoas não perceberão o valor além da questão monetária.

Até agora falamos do ato de vender em si. Mas o pré-venda também depende da sua postura, como negócio, instrínseca à sua comunicação, sua estratégia de Marketing. Se ao falar com o público, mesmo que pelas redes sociais, você não gerar uma conexão, também não adianta ter toda a tecnologia possível que provavelmente – digo provavelmente porque não há garantias mas a experiência demonstra que não vai acontecer – o consumidor não vai se sensibilizar com seu negócio.

A experiência do consumidor não começa ao adquirir seu produto ou serviço. Desde o momento que a pessoa toma ciência de sua oferta, todo o processo deve ser agradável. E se você começar de forma simpática e houver espaço para empatia, esse será o mundo ideal. Mas se você não se preocupa com isso, pense bem: a apatia e a simples estratégia de “empurrar’ aos clientes, não vai lhe levar a lugar algum. Pense bem!

Saiba mais sobre Adriana Vale.


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